6 boas estratégias de comunicação de equipes de projeto

Gestão – 25 de abril de 2018 às 18h59.

Fonte: http://www.cio.com.br

Para aumentar as chances de alcançar os objetivos do projeto é preciso desenvolver formas eficientes de manter todos informados sobre o que acontece

As equipes de projeto estão em estado permanente de comunicação, via e-mail, videoconferências, telefonemas, textos, discussões face-a-face e até mesmo interações não-verbais. Mas, qualquer que seja o meio utilizado, elas só aumentarão suas chances de alcançar os objetivos pretendidos se desenvolverem formas eficientes de manter todos informados sobre o que está acontecendo.

Aqui estão algumas dicas para se comunicar de forma eficaz no decorrer do projeto.

1. Promova reuniões regulares
Realizar reuniões regulares de estratégia com as equipes dá a todos uma oportunidade de estar presente enquanto as atividades do projeto e as mudanças estão sendo discutidas. Cria condições de concorrência equitativas, dando a todos os membros da equipe a chance de expressar ideias, preocupações e atualizações de status social. Para reduzir a perda de tempo, limitar as reuniões a 50 minutos dá a todos algum tempo e evita a inatividade administrativa.

Para assegurar que as reuniões sigam a agenda, faça o seguinte:

  • Elabore uma agenda e envie para todos os membros da equipe antes da reunião.
  • Peça aos membros do time que estejam preparados para discutir os temas da agenda.
  • O que for menos urgente, deixe sinalizado como questões não agendadas, com o entendimento de que serão discutidas posteriormente.
  • Agende a próxima reunião com antecedência e mantenha um registro de itens a serem levados adiante.

2. Seja inclusivo
Certifique-se de não deixar ninguém de fora quando for convidar as pessoas para a reunião e envie relatórios sobre os desenvolvimentos recentes. Se você não tem certeza de quem são as pessoas que precisam estar envolvidas na reunião, ou saber que aconteceu ultimamente em projetos, inclua-os com cautela.

Na reunião de lançamento de projeto, peça aos membros da equipe que falem sobre suas preferências de comunicação. E escolha aquela que for mais adequada para a maioria e, de alguma forma, concentre as informações em um único repositório.

3. Seja transparente, claro e conciso
A comunicação pode estar consumindo o tempo de alguma forma. Você pode evitar a perda de tempo de outras pessoas (e o seu próprio tempo) sendo transparente, claro e conciso. Antes de pegar o telefone, digitar um email ou agendar uma reunião, tire um minuto ou dois para considerar o seguinte:

  • O objetivo da comunicação
  • A audiência (membros da equipe, executivos, fornecedores, clientes e outras partes interessadas)
  • O resultado desejado
  • E, à luz dos fatores acima, se você está usando o melhor meio para o tipo de comunicação que você precisa fazer.

Tente fazer com que a mensagem seja de fácil compreensão e e acessível a todos os interessados.

4. Cultive o respeito
As pessoas são alocadas em equipes de projeto por alguma razão. Seja qual for o seu papel, todos os membros devem servir a um propósito e agregar valor ao projeto. Independentemente do título e posição na hierarquia organizacional, todos os participantes devem mostrar respeito por seus colegas de equipe e devem ser responsabilizados pelo seu comportamento.

É natural que as opiniões e pensamentos dos participantes do projeto de nível hierárquico mais alto tenham peso maior. Mas isso é um erro. Mesmo que não concordem com as pessoas, todos os membros da equipe devem ser capazes de comunicar livremente seus pensamentos, opiniões e preocupações sem medo do ridículo ou das consequências. Grandes ideias são grandes ideias, independente de onde elas venham.

Da mesma forma, durante a programação de atividades do projeto, as responsabildades concorrentes de cada membro da equipe devem ser levadas em consideração.

Elimine os elos fracos na cadeia de respeito mútuo.

5. Reconheça que estar certo pode ser errado
Em equipes de projeto há pouco espaço para que qualquer membro, independente da posição hierárquica, invista energia demais para provar que o seu pensamento é o mais correto. Sua necessidade de estar certo pode acabar alienando os outros na medida em que eles param de se comunicar por completo.

Nenhum projeto pode ser bem sucedido com uma equipe de apenas um. Egos precisam ser administrados quando os membros da equipe estão se comunicando uns com os outros.

6. Use ferramentas de colaboração online
Ferramentas de colaboração ajudam e simplificam o gerenciamento de projetos e facilitam o processo de colaboração com os membros da equipe e outras partes interessadas.

“Se você está procurando uma maneira fácil e gratuita para se comunicar, considere oferecer ferramentas de gerenciamento de projetos baseadas na nuvem” diz Patti Rowlson, fundador e diretor de marketing na PR Consulting Inc.

“Ferramentas de gerenciamento de projetos online são ótimas para manter todos informados e atualizados sobre uma variedade de tipos de projeto”.

É claro, o software de colaboração sozinho não garante que seu time vá se comunicar aberta e eficientemente. Seja qual for o meio utilizado, a comunicação só será boa quando as estratégias de comunicação também forem boas.

Economia colaborativa: alternativa que cresce para enfrentar a crise

Cronômetro, Relógio, Parar, Humanos

Com restrição orçamentária das famílias, há tendência de maior procura por mecanismos colaborativos, mais baratos do que serviços tradicionais. Em tempos de crise, com inflação alta e desemprego, compartilhar é economizar

Economizar na compra de equipamentos que você só precisa utilizar ocasionalmente, trocar ou vender produtos usados, dividir as despesas de um espaço comercial com outras empresas, trocar o hotel por uma hospedagem residencial. Tudo isso é proporcionado pela economia compartilhada, também chamada de colaborativa. Isso já foi considerado somente um estilo de vida, mas em tempos de altos índices de desemprego e inflação como o atual, muita gente está cortando gastos para não acabar endividado em 2016 e apostando nessa modalidade que tem ganhado fôlego nos últimos anos.
Uma pesquisa da Market Analysis, especializada em comportamento do consumidor, mostrou que pelo menos um em cada cinco brasileiros já está familiarizado com esse conceito. Enquanto isso, um estudo do Instituto Data Popular, 91% dos brasileiros reduziram o consumo em 2015. Por isso, a prática da economia colaborativa, que se utiliza de tecnologias como sites e aplicativos e cresceu juntamente com o boom das redes sociais, tem conquistado cada vez mais espaço.
A professora Camila Cynara viajou com seis amigos para passar o carnaval em Olinda (PE) neste ano. A hospedagem foi reservada através do Airbnb, um bom exemplo de plataforma de economia compartilhada. Ela permite aos indivíduos alugar toda ou parte de uma residência particular, fazendo a conexão entre a pessoa que oferece a acomodação e o turista que busca pela locação, sem intermediários.
“Essa não foi a primeira vez que usei o Airbnb e eu adoro. Cada um pagou R$ 330 para ficar uma semana nesta casa em Olinda”, contou Camila. A hospedagem no mesmo período em hotéis da cidade pode custar até cinco vezes esse valor. “Você ainda tem acesso a coisas às quais você não teria em um hotel, como cozinha, por exemplo. Além da oportunidade de trocar uma ideia com os moradores locais, ouvir as dicas e sugestões”, completou a professora.
De acordo com levantamento feito pelo Fato Online, o maior número de projetos de economia compartilhada, que podem ser acessados por meio de sites na internet ou aplicativos de aparelhos móveis (veja exemplos no final do texto), possui foco na área de prestação e contratação de serviços. Em 2015, justamente por causa do agravamento dos efeitos da crise econômica, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa), todos os grupos de produtos e serviços que compõem o custo de vida dos brasileiros tiveram alta. O destaque negativo ficou por conta do setor de habitação, que subiu 18,31%.
Projetos de economia compartilhada também ajudaram Eliel da Costa, 42 anos, a minimizar os efeitos da crise. Biomédico de formação, Costa estava desempregado há um ano e meio quando conheceu o Uber, serviço que permite que você solicite motoristas particulares diretamente através de um aplicativo para smartphones.  “Decidi me tornar um dos motoristas do Uber. Comprei um carro, me adequei às exigências da empresa e saí daquela zona de desconforto que é estar desempregado”. Atualmente, Costa conta que ganha mais do que um biomédico formado recebe na cidade onde mora, Brasília.
Segundo ele, o investimento é alto devido aos custos de aquisição do veículo, gasolina, manutenção, entre outros. Entretanto, Costa, que já foi barbeiro, segurança, vigilante, manobrista, garante que, para ele, o trabalho no Uber veio em boa hora. “Eu sempre ganhei pouco, então, para mim, foi muito bom”, disse. “Além disso, posso definir a própria rotina de trabalho, tirar um horário para estudar, ficar com os filhos”, completou.
Estilo de vida
“Ela surgiu da necessidade, do aperto financeiro, mas as pessoas estão começando a enxergar que o planeta está saturado de tudo o que a gente compra, consome e descarta”
Vitor Pajola, site ConsumoColaborativo
Há quem defenda a existência de uma filosofia de vida por trás da economia compartilhada. De acordo com Vitor Pajola, idealizador do site ConsumoColaborativo.CC, a contribuição para a redução do impacto ambiental e o uso consciente dos recursos são outros benefícios desta prática. “Ela surgiu da necessidade, do aperto financeiro, mas as pessoas estão começando a enxergar que o planeta está saturado de tudo o que a gente compra, consome e descarta”, disse.
“Ao invés de você comprar uma máquina de lavar, por exemplo, você vai pagar para usar a de alguém que já possui o eletrodoméstico. Você está economizando e sendo ecologicamente correto”, completou Pajola. Em alguns sites, por exemplo, ao invés de comprar determinados equipamentos, é possível alugá-los pelo tempo que for preciso.
Fonte: Fato Online
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